Sou a lágrima de alívio,quando recebo um recado,um sinal,que você está bem.
Sou o olhar paciente,nos ponteiros do relógio...
...que vê a claridade do dia, sumir e voltar,depois de uma noite de espera.
Sou o coração dividido, entre o querer esquecer e a teimosia em manter a esperança.
Sou o sentimento acumulado,a emoção contida,vivendo a expectativa,que em algum momento isso possa ser liberado de mim.
Sou a música,martelando na minha cabeça,tentando criar uma ponte entre duas almas.
Sou o abismo,criado entre a realidade e a visão.
Sou a agonia da incerteza.
Sou a ansiedade das horas.
Sou o nervo à flor da pele.
Sou a pisada dolorida.
Sou o corpo pesado.
Sou o voo em queda livre.
Que lindo poema, Raquel!
ResponderExcluirNão conhecia ainda, este seu lado poeta...
Muito bom, adorei!
Beijos e abraços.
as coisas que eu estou passando,estão me fazendo poeta...ridículo,né? Se não fosse cômico...com a minha vida chegando ao fim,com os meus dias contados...
ResponderExcluirAmei esse poema. Não lhe conheço, mas alguém o postou no facebook. Parabéns. Vou te seguir de hoje em diante. Vá em frente. bjos
ResponderExcluirOlá Jubis,
ResponderExcluirObrigada pela visita e incentivo.
...não há problema,pelo menos pra mim,quando alguém gosta,se identifica com um sentimento meu,e passa adiante.
Na essência,não somos donos de nada...nada mesmo.
Abração pra você.
Poetar jamais é ridículo...
ResponderExcluirQue papo é esse de dias contados?